Muitos empreendedores confundem os conceitos e, na prática, acabam misturando tudo, fazendo retiradas do caixa da empresa em função de suas necessidades pessoais e, como consequência, a empresa passa aperto por não ter capital de giro e o empreendedor se sente como se não tivesse ganho, apesar de pagar todas as contas pessoais e de sua família com o dinheiro da empresa.
Uma consequência desse tipo de comportamento é não saber quanto ganha e, principalmente, o de fazer mau uso do dinheiro ao longo do tempo.
Um dos clientes do SELLFA reclamava que morava na casa dos fundos de sua sogra, que trabalhava muito, que via muito dinheiro entrar no caixa, mas nunca via a cor do dinheiro em suas mãos. Algo muito comum de acontecer com vários empreendedores pelo mundo a fora.
Quando organizou suas contas e entendeu melhor os conceitos do título deste texto, percebeu que TODOS OS MESES retirava mais de R$ 12.000 do caixa da empresa para custos pessoais e familiares e, ainda assim, não conseguia se organizar para morar em sua casa própria!
Se você se identificou com este colega empreendedor e sofre do mesmo problema, não procrastine mais, assine o SELLFA agora mesmo e mude sua vida para muito melhor!!!
O efeito psicológico do não saber quanto gasta e de sentir que não ganha nada e trabalha muito é usar o dinheiro de forma errada e com besteiras. Quem pensa que nunca tem nada, quando tem dinheiro em caixa faz gastos adicionais na base do “eu me sacrifico tanto, então eu mereço uma folga e um mimo”, quando vê, o dinheiro foi pelo ralo com besteiras.
O caso acima teve o objetivo de demonstrar a importância de saber um pouco mais sobre os conceitos e sobre como utilizá-los. Se o caso acima já teve complicações em uma empresa com apenas um sócio, imagina se isso acontece em empresa que dois ou três sócios, se parte dos sócios trabalha em tempo integral e parte em tempo parcial ou mesmo se tem um sócio que colocou dinheiro na empresa, mas “é só” um sócio investidor, como é que fica a distribuição do dinheiro, quando e como deve ser feito?
“Pró-labore é o salário do(s) dono(s)”, mas a pessoa não deve receber este “salário” porque é dona e sim pelo trabalho que realiza na empresa. Dessa forma, o referencial para a definição deste valor deveria ser a função que desempenha e o quanto pagaria para outra pessoa que não ao sócio. Neste caso, quase todos os sócios-donos de empresa reclamam, perguntando “então qual é a vantagem de ser dono?”.
A vantagem é que, quando a empresa tem lucro, ele tem participação nos lucros e os funcionários não (ou tem o que for definido pela justiça como PNL). É claro que quase todo mundo dá um jeitinho de colocar um valor a mais em seu pró-labore e as justificativas para isso é que são “faz-tudo”, que trabalham de noite e aos finais de semana ou não usam justificativa nenhuma a não ser o fato de ser os donos e pronto.
Salários são os valores pagos os funcionários da empresa e variam de acordo com a função, valor de mercado e negociação (dentro do que a lei permitir) feitas com os funcionários, respeitando-se as convenções trabalhistas de cada setor. Além dos salários, os funcionários tem direitos aos encargos trabalhistas (férias, 13º salário e FGTS) e podem ter seu ganhos complementados com vale-alimentação, vale-creche, vale-transporte, planos médicos, bonificações e premiações por desempenho.
HONORÁRIOS: são os valores pagos nos contratos de produção, se um médico realizou X consultas ou uma cabeleireira cortou X cabelos, os honorários de cada um serão valores pré-definidos de cordo com cada tipo de serviço. Podem ser porcentagens sobre o preço ou sobre a margem líquida ou até mesmo um valor pré-definido. É mais comum o uso desse tipo de pagamento no setor de serviços, embora também seja comum o pagamento por produção por peça quando a indústria terceiriza sua produção.
COMISSÃO: é mais comum de serem utilizadas como pagamentos a realização das vendas, mas também é possível haver o pagamento de comissão ou premiação por desempenho global, inserindo, por exemplo, o setor de limpeza na premiação do mês em que as metas forem ultrapassadas. Para o setor de vendas, é muito comum haver o pagamento de ajuda de custos ou salário fixo + comissão / bonificação pelo volume de vendas. Este tipo de regra também pode ser adotada para pagamento complementar dos sócios, dependendo do tipo de função e acordo feito previamente.
Participação nos LUCROS: chegamos ao ponto-chave, que gera muitos problemas, principalmente pelo mau entendimento do que é o LUCRO. Tem gente que acha que é possível ter 100% de lucro (assista ao vídeo para saber mais sobre isso) ou mais, logo pensar “participação nos lucros” tendo esta cabeça, novos problemas virão juntos. Às vezes, uma forma de evitar um problema é fingir que ele não existe (e isso é muito comum de acontecer em pequenas empresas), o problema é que a bola de neve vai crescendo e depois de um certo tempo fica quase impossível de se resolver!
A imensa maioria das empresas (de todos os portes) não sabe qual é o lucro de cada mês, não sabe como fazer um DRE (demonstrativo de resultado do exercício), acham que a sobra do caixa (quando existe) em um determinado mês é o lucro e a divisão acaba sendo, se tem dinheiro em caixa, partes iguais para cada sócio, se falta dinheiro em caixa e os sócios precisam fazer aporte, daí é a hora da briga!
Uma forma comum (e também errada) é definir um percentual sobre o faturamento (vendas do mês) como “participação no lucro dos sócios” ou mesmo do resultado líquido (que a maioria não sabe calcular) ao final de cada mês. A rigor, a participação nos lucros deve ser feita após o fechamento do balancete de cada ano (contabilmente é chamado “exercício” e os meses do exercício são as “competências”).
Levar tudo ao pé-da-letra é mais difícil e exigente devido as necessidades e custos de cada mês, mas é o mais correto e sustentável para as empresas, além de permitir que a governança corporativa, de fato, exista
Sei que não é fácil ter este planejamento definido e ter as divisões na ponta do lápis, se você acha este assunto importante, sofre com isso e não tem um caminho claro para seguir, a boa notícia é que o SELLFA vai te ajudar a resolver tudo isso e, muito mais, a ter um planejamento financeiro estratégico não para ficar brigando com os sócios e sim para definir foco e o que deve ser feito para que cada um atinja sua meta!
Uma decisão errada pode comprometer o seu resultado por muito tempo! Uma decisão certa vai te ajudar pelo resto da vida!
Espero que este texto tenha te ajudado a entender um pouco mais sobre este assunto.
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